sábado, 4 de junho de 2011
ROSA PENA
Oh flor, que espera a primavera para desabrochar, mas que deixa em todos nós teu perfume, em todas as outras estações. És mais que uma rosa! Em tuas pétalas as penas dos pássaros que se encantam com tua graça e voejam ao teu redor tentando desvendar teus enigmas... És tão transparente que nos teus escritos tua alma fala num tom poético e realista. E na pena, descreves teu jeito de ser: "Na escrita consigo sublimar o perverso, o sarcasmo, o cinismo que insiste em ser maior que o amor que existe no ser humano. Lendo consigo chegar mais perto do coração de meu semelhante.
O sal nosso de cada dia no feijão com arroz do cotidiano.
Comida insossa é piada sem riso.
Se não consigo sorrir sempre com a vida, sorrio dela.”
Anna Peralva
Solidão
Rosa Pena
Solidão...
é mosca na teia,
é sangue sem veia,
é mar sem sereia,
é encontrar tua caixa cheia.
Solidão ...
no micro ligado,
no mouse clicado,
na ausência do teu nome negritado,
no lençol lavado sem pecado,
no fogo sem calor,
no ninho sem amor,
no dia sem flor,
no amor sem ciúmes,
no travesseiro sem teu perfume.
Solidão...
é violino sem mão,
é globo sem nação,
é ouvir apenas
o silêncio do teu não.
Trabalho de arte: Marilda Ternura
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário