domingo, 21 de agosto de 2011
GABRIELA MISTRAL
GABRIELA MISTRAL
(1889 - 1957)
Gabriela Mistral, pseudônimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga, foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena, agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas e mágoa e recuperação.
Lucila nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. Seu pai abandonou a família quando Lucila completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora lhe dedicou a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou renome ao vencer os Juegos Florales de Santiago (1914) com Sonetos de La Muerte, sob o pseudônimo de Gabriela Mistral, cuja escolha deu-se em homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral.
Em 1922 é convidada pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país. O Prêmio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e a levou a viajar por todo o mundo e representar seu país em comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em Hempstead, Estado de Nova Iorque, Estados Unidos.
A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes: o amor pelos humildes, um interesse mais amplo por toda a humanidade.
DÁ-ME TUA MÃO
Dá-me tua mão, e dançaremos;
dá-me tua mão e me amarás.
Como uma só flor nós seremos,
como uma flora, e nada mais.
O mesmo verso cantaremos,
no mesmo passo bailarás.
Como uma espiga ondularemos,
como uma espiga, e nada mais.
Chamas-te Rosa e eu Esperança;
Porém teu nome esquecerás,
Porque seremos uma dança
sobre a colina, e nada mais.
(*Poesia traduzida por Ruth Sylvia de Miranda Salles*)
Fontes de Pesquisa:
http://www.antoniomiranda.com.br
www.pt.wikipedia.org
Trabalho de Pesquisa: Eliana Ellinger (Shir)
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