Este blog tem por finalidade, homenagear consagrados poetas e escritores e, os notáveis poetas da internet.
A todos nosso carinho e admiração.

Clube de Poetas









domingo, 23 de abril de 2017

Homenagem do Clube de Poetas a Pixinguinha



Biografia resumida de 
Alfredo da Rocha Viana Filho, Pixinguinha


 Alfredo da Rocha Viana Filho,  Pixinguinha,  nasceu no dia 23 de abril de 1897, no bairro de Piedade, subúrbio do Rio de Janeiro.
 Foi um músico brasileiro, autor da música "Carinhoso". Arranjador, instrumentista e compositor, é um dos maiores representantes do "choro" brasileiro. 



Pixinguinha foi o primeiro maestro-arranjador contratado por uma gravadora no Brasil. Ele criou o que hoje são as bases da música brasileira. Por ser um excepcional arranjador, compositor e instrumentista, dominava com rara sensibilidade a música dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e música negra americana. Pixinguinha arranjou os principais sucessos da chamada época de ouro da MPB, orquestrando de marchas de carnaval a choros. Escreveu cerca de duas mil músicas, consagrando-se como um dos compositores mais férteis de nossa cultura. Sua canção Carinhoso é a mais conhecida.
 Compôs "Carinhoso entre 1916 e 1917, completa 100 anos em 2017, e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos.
 
Carinhoso
Pixinguinha
 

Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz

 
Instrumentos que tocava

Saxofone e Flauta.

Começou a tocar, em 1912, em cabarés da Lapa, bairro boêmio do centro do Rio de Janeiro



 


Principais sucessos

 

Ainda me recordo, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1946)
A vida é um buraco, Pixinguinha (1930)
Carinhoso, Pixinguinha e João de Barro (1917)
Carnavá tá aí, Pixinguinha e Josué de Barros (1930)
Chorei, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1942)
Cochichando, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1944)
Fala baixinho, Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho (1964)
Gavião calçudo, Pixinguinha e Cícero de Almeida (1929)
Ingênuo, Pixinguinha, B. Lacerda e Paulo César Pinheiro (1946)
Já te digo, Pixinguinha e China (1919)
Lamento, Pixinguinha (1928)
Mundo melhor, Pixinguinha e Vinícius de Moraes (1966)
Naquele tempo, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1934)
Os cinco companheiros, Pixinguinha (1942)
Os Oito Batutas, Pixinguinha (1919)
Página de dor, Pixinguinha e Cândido das Neves (1930)
Patrão prenda o seu gado, Pixinguinha, Donga e João da Baiana (1931)
Proezas de Solon, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1946)
Rosa, Pixinguinha e Otávio de Souza (1917)
Samba de fato, Pixinguinha e Cícero de Almeida (1932)
Segure ele, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1929)
Seresteiro, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1946)
Sofres porque queres, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1917)
Um a zero, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1946)
Vou vivendo, Pixinguinha e Benedito Lacerda (1946)
Yaô, Pixinguinha e Gastão Viana (1938)



Em 2016, foi homenageado com uma estátua de bronze, obra assinada pelo artista Woitschach que foi instalada na calçada do Bar da Portuguesa, frequentado pelo músico, em Ramos, bairro que adorava e onde passou os últimos anos de sua vida.




Morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo, vítima de enfarto. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.

Em homenagem a data de seu nascimento comemora-se no dia 23 de abril o Dia Nacional do Choro.

 


Fontes de Pesquisa

Sua pesquisa ponto com

wilkipedia

Trabalho de pesquisa e arte  Marilda Ternura
Imagens da Internet


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

MESTRE DE POESIA MYRIAM FRAGA



Myriam Fraga
 (Salvador, 9 de novembro de 1937 - 15 de fevereiro de 2016) 





Myrian Fraga, poeta, escritora e jornalista, nasceu na Bahia em 09 de novembro de 1937.
Começou a publicar seus poemas em jornais e revistas no final da década de 1950.
Seu primeiro livro, Marinhas foi publicado em 1964, pelas Edições Macunaíma.
Colunista do jornal A Tarde (1984 - 2004) foi também a primeira diretora da Fundação Casa de Jorge Amado.
Eleita por unanimidade membro efetivo da Academia de Letras da Bahia, tomou posse no dia 30 de julho de 1985,
passando a ocupar a cadeira de n.º 13, que tem como patrono o poeta Francisco Moniz Barreto. Em 2015, tomou posse da vice-presidência da instituição
Faleceu em 15 de fevereiro de 2016, no hospital Aliança, em Salvador, onde estava internada desde o dia 20 de janeiro do mesmo ano.
A escritora tinha leucemia.
 
O corpo,
Esta ilusão,

A transparência
Onde o tempo se inscreve,

A esculpida
Relembrança
- o não vivido.

O corpo,
Este completo desfrutar-se,
Onda, peixe, sereia,
De barbatanas selvagens
Como facas.

Corpo - o corpo,
Território do nunca,
Inigualável
País do meu espanto.

De todos os espantos.
(des)encontros, naufrágios,
Precipícios.

Pássaro-fêmea, carne
Colada em moldura,
Pele, poro.


Myrian Fraga






Fonte de Pesquisa
Wikipedia

Imagens da internet
 
Trabalho de Pesquisa
Marilda Ternura