Na linda Minas Gerais, mais precisamente em Pouso Velho. o menino João Roberto Cônsoli conheceu toda a grandiosidade colorida da vida. Era um ano de grandes descobertas, precisamente em 12 de julho... Hoje tem a infância como um grande legado que não quer esquecer... E tal qual um homem menino se vê nas dobras do tempo olhando o Livro-Existência como uma criança que brinca em montar o enigmático quebra cabeça do mundo.
Formou-se em Odontologia pela UFMG, Belo Horizonte (MG). Hoje encontra-se já aposentado das atividades trabalhistas. Pertence à Academia Virtual Poética do Brasil e ao Sarau Libertário, onde publica seus contos, crônicas e poesias. No ano de 2004 publicou pela Editora Armazém de Idéias o romance de título: "A Incrível Viagem de Élfin Korat". Cônsuli descobriu-se poeta na adolescência e articulou a mistura perfeita das palavras em seu primeiro poema: "Pensamentos da Vida.".
Ele se define assim: - Sou um ser à procura de mim próprio. Dono de espírito inquieto como todo canceriano, ele está sempre em busca do definir exato da vida.
Através da literatura, da música ou do pincel vai traçando em telas ou obras literárias sua trajetória como um orgulhoso (no bom sentido ) Cidadão do Universo. Semeia nas estradas percorridas o ensinamento para então colher o aprendizado do autoconhecimento, da sabedoria, espiritualidade e os segredos ocultos da imortalidade. Nosso amigo poeta tem como passatempo a leitura, internet e construção de violinos. Gosta de animais, plantas, tudo enfim, que se encontre na magia da natureza. Gosta também do silêncio que sempre fala verdades sem que o eco das palavras invada o espaço. Tem Deus como uma forma de energia que permeia todo o Universo e para ele o dia começa começa bem, quando o sol desponta no horizonte com suas nuances magistrais e os pássaros entoam o hino matinal.
Anna Peralva
Soneto da Casualidade
J.R.Cônsoli
Quem eu seria, caso eu não fosse?
Talvez a sombra do que eu nada fora,
Quem sabe o alento que não tomou posse,
Por ser a posse pouco duradoura.
Seria o nada, a rejeição do tudo?
Acaso o tudo com o vazio do nada?
Seria a fala na boca do mundo?
Quiçá a curva da encruzilhada!
Nessa dúvida atroz que virou norma,
Eu Não sou treva nem tampouco luz,
Talvez u'a sombra COM UMA OUTRA FORMA!
Sou do universo a experiência vã...
onde um ILUSÓRIO pixel me conduz,
Em busca dos fantasmas do amanhã.
Trabalho de arte: Marilda Ternura
Gosto muito do que fala a alma de João Roberto Cônsoli, queria saber mais, o que faz hoje, pois não tenho visto novos poemas...Será que a vida lhe colocou algum véu na inspiração??
ResponderExcluirVera Perdigão (Poetas do mundo)
Oi, Vera!
ResponderExcluirAinda estou aqui... Meio calado, mas estou! Um beijo grande no seu coração, amiga. Aproveito também para agradecer esta casa fraterna e fantástica que me acolheu sem que eu soubesse... Assim são os grandes e verdadeiros amigos! Um beijo grande em toda esta família admirável. Cônsoli.