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Clube de Poetas









sexta-feira, 4 de outubro de 2013

EDGAR ALLAN POE


EDGAR ALLAN POE
(1809 - 1849)
Edgar Allan Poe, poeta, crítico e contista, nasceu em Boston, representando uma tendência à parte do movimento geral do Romantismo nos EUA, pelo fantástico, pelo misterioso, pelo macabro. Cultivando esses temas, suas obras foram influentes no movimento romântico transplantado da Inglaterra para a América.
Sua vida foi marcada pelo sofrimento. Seus pais eram atores de teatro. Quando ainda criança, seu pai abandonou a família e Edgar não ouviu mais nada sobre ele. A mãe faleceu pouco tempo depois, vítima de tuberculose. Assim, ele e seus irmãos foram adotados por John Allan e sua esposa Francis, prósperos negociantes em Baltimore, onde Poe frequentou a escola primária.
Depois, estudou  na Inglaterra e, em seguida, na Universidade de Virginia (EUA), por um semestre, passando a maior parte do tempo entre bebidas e mulheres. Nesse período, teve uma séria discussão com seu pai adotivo e fugiu de casa para se alistar nas forças armadas, onde serviu durante dois anos antes de ser dispensado, depois de falhar como cadete em West Point. 
Sua carreira literária começou humildemente com a publicação de uma coleção anônima de poemas, Tamerlene and Others Poems (1827). Daí, passou a escrever para viver e se tornou editor de uma conceituada revista de Richmond: "O Mensageiro Literário do Sul". Este foi um período feliz na vida de Edgar. Casou-se com Virgínia Clemm, sua prima de 13 anos, e, pouco depois, perdeu o emprego, passou por dificuldades financeiras, a esposa adoeceu e, apesar de sua dedicação ao cuidar dela, veio a falecer de tuberculose. 
Edgar Allan Poe foi o mais romântico dos principais escritores americanos. Em suas obras, ele não se preocupava em abordar os problemas entre o bem e o mal, nem tampouco dar lições de comportamento. Ele acreditava que, se fosse capaz de criar a beleza e tocar a sensibilidade dos seus leitores, já era o bastante.



Os poemas mais famosos de Poe são "O Corvo" e "Os Sinos". Alguns críticos preferm "Para Helena" e "Annabel Lee". Poe acreditava que nada seria mais romântico que um poema sobre a morte de uma mulher bonita.
Muitas de suas de suas obras exploram a temática do sofrimento causado pela morte de um amante. Outra característica de suas poesias é a musicalidade, dando impressão de que o som é mais importante que o sentido.
Edgar Allan Poe é considerado o "criador" do conto policial, mas seu principal mérito está na habilidade com que montava suas histórias. Ele as planejava como um bom arquiteto planeja um edifício, envolvendo o leitor de tal maneira que o conduz "hipnoticamente" ao desfecho da história. Isso revela o dualismo de sua arte e personalidade: de um lado "visionário e idealista", mergulhado em poemas de tristeza, narrativas de horror e policiais.

                                       




Por outro lado, era um "artesão exigente", um escritor que se orgulhava de sua técnica e do romantismo com o qual criava seus escritos. É essa dualidade que o projeta como um dos mestres da literatura mundial.
 Edgar Allan Poe foi um homem de vida conturbada, dominado pelo vício do álcool e excesso de ópio.
Faleceu aos 40 anos de idade, em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos. As teorias sobre as causas de sua morte incluem suicídio, assassinato, cólera, sífilis e ter sido capturado por agentes eleitoriais que o teriam forçado a beber para faze-lo votar e o abandonaram, já profundamente embriagado.

ALONE / SÓ
Desde a infância eu tenho sido
Diferente d'outros, tenho visto
D'outro modo, as minhas paixões
Tinham uma outra fonte e
Minhas mágoas outra origem
No mesmo mesmo tom não despertava
O meu coração para a alegria
O que amei, eu amei só.
Então, na infância, a aurora
Da vida atormentada, estava
Em cada nicho de bem e mal.
O mistério que me prendia,
Da correnteza, da fonte,
Das escarpas rubras do monte,
Do sol que me rodeava,
Em pleno outono dourado,
Do relâmpago nos céus
Quando sobre mim passava,
Do trovão, da toementa
E a nuvem tem a forma
(Quando o resto do céu é azul)
D'um demônio nos meus olhos.


Fontes de pesquisa:

Trabalho de Pesquisa Eliana Ellinger (Shir)

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