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ARY MENDES FRANCO aportou o veleiro–vida na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de novembro. Hoje em
dia reside no município fluminense de Miguel Pereira. Teve um único emprego na vida, na empresa "The Yorkshire Ins. Co. Ltd.", do ramo de seguros, onde iniciou como "office-boy" em 1949 com 16 anos de idade. Transpondo com garra os degraus da ampliação de seus ideais chegou ao cargo de Superintendente do Grupo.
Frequentou cursos noturnos e sempre centrado nos estudos tornou-se Bacharel em Letras. Diz ser um compulsivo "devorador" de livros e, que os anos que o tempo lhe concedeu, foram bem vividos. O gosto pela leitura acordou no leitor pertinaz o poeta adormecido. Ary Franco gosta de escrever e ler poesias e como tal considera-se um autodidata. Em suas poesias um fluir lírico que encanta e cativa. Seja qual for o tema há
um homem de fé que acredita nos sentimentos e usa sua emoção para compor versos de extrema delicadeza e, um poeta sensível que conhece a essência da palavra e a descreve de forma suave sem fugir da realidade na qual vivemos e da complexidade do ser humano.
“Concedei igualdade ao diferente,
Sede complacente com os ateus;
Ouvi esta minha prece plangente,
Emanada do meu coração a Vós, meu Deus!”
Anna Peralva
EU, SEM VOCÊ
Filhotinho sem ninho.
Longe do teu carinho.
Sofrendo neste abandono,
Como um cão sem dono.
Uma murcha flor inodora,
Um enfermo sem leito.
De nada adianta agora,
Este nosso amor desfeito.
Meu mundo está incolor,
Vazio, sem nenhum valor.
Chamo-te, nesta escuridão.
Cala-te em teimosa rejeição!
Poeta carente de inspiração.
Réu condenado injustamente.
Sem guarida em teu coração,
Não posso seguir em frente!
Ary Franco
Trabalho de arte: Marilda Ternura
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