Este blog tem por finalidade, homenagear consagrados poetas e escritores e, os notáveis poetas da internet.
A todos nosso carinho e admiração.

Clube de Poetas









domingo, 12 de junho de 2011

IRACEMA ZANETTI


Iracema Zanetti veio ao mundo sob o signo de aquário e São Paulo foi seu palco de estréia... Hoje vive em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Sempre cultivando a essência das palavras, Ceminha fala fluentemente o dialeto da emoção... Seu gosto literário é diversificado. Visita planetas inusitados nas Aventuras, os Romances de amor a levam ao encontro de paixões desenfreadas... Nos Épicos ela se transmuta em Joana D’Arc e, morre de saudade e nostalgia nos Líricos! Ah, mas nas Comédias, ela solta o riso! Seu esporte preferido é o tênis. Ceminha nunca abandonou a menina dentro dela, jeito calmo adora ficar no seu cantinho acolhedor onde viaja nas poesias líricas e profundas que tocam fundo nossas almas. Sonhadora, sempre deixa um pensamento que marcou sua vida: “Não pise em meus sonhos!”... Gosta das flores e diz ser a bondade o melhor dos sentimentos. Seu “eu” em constante calmaria é nascente de luz e, presenteia-nos com sua paz em forma de poesia, onde o amor é sempre tema principal.


Anna Peralva



Minha Vida E Meu Amor
Iracema Zanetti


Dei meu carinho meu amor minha vida
De mim eu tudo dei ao homem que me amava
Sem saber que depois de tanto tempo
Tudo estaria terminado!

As flores dos nossos vasos
Que cuidavamos dia a dia e tanto as amávamos
Foram definhando até não restar mais nada!

Deixaste-me sem me dizer nenhuma palavra
Sem eu saber a razão
Eu pedia aos anjos para me ajudarem
Ao me ouvirem sorriam e me ignoravam!

Aos poucos fui me acostumando
Com sua dolorosa ausência durante o dia
Pois meu jardim eu renovava!

À noite na cama vazia e fria
Eu sentia dor em minha alma
E minhas lágrimas como sempre eu secava!

Fiz-me passar por forte
Porém as lágrimas a qualquer hora
Brotavam sem eu querer
Resolvi terminar com tanta tristeza!

Procurei mudar de vida
E a primeira coisa que fiz foi me ajoelhar e orar
Mal comecei minha oração ouvi fortes batidas na porta
Que interromperam minha doce oração!

Devagar fui atender a quem insistentemente
Não parava de bater na porta e sozinho falar
Ao abrir à porta vi meu amor chorar
Pedindo-me desculpas e o perdoar!

Trabalho de Arte: Marilda Ternura

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